20100808

Banco Palmas


Iniciativa de crear una moneda comunitaria local. 


Hace pocos meses los del banco crearon una pousada en el barrio para
atender a todos los periodistas que vienen a saber más de cómo
funcionan, antes debían quedarse en el centro de Fortaleza, a 25 km.

Lo que cuentan es fascinante, empezaron los primeros en el 98, ahora
llevan la red de bancos comunitarios de Brasil y tienen un crecimiento
exponencial: en el 2009 había 34 bancos, ahora son 51 y a final de año
serán 100. Cada banco con su propia moneda local, que se usa sólo en
pueblos o barrios pequeños. A pesar de ser pequeños, fueron procesados
dos veces por el banco central de Brasil porque los veía como una
amenaza para el real. Ahora han conseguido llegar a un acuerdo para
seguir funcionando sin problemas, y hay un proyecto de ley que les
daría mucha más fuerza.

De forma simplificada para abreviar, se trata de una iniciativa que
reinventa el dinero para utilizarlo de forma social para ayudar a los
pobres, siguiendo principios contrarios al capitalismo. Incluso hay
economistas que anticipan que éste será el modelo a seguir cuando la
crisis haga quebrar al sistema con sus monedas oficiales: el dinero de
las monedas locales no se puede usar para especular en los mercados
financieros, ni en la bolsa, ni enriquece a las grandes
multinacionales, ni sirve para acumular grandes riquezas. O sea, se
utiliza sólo para lo que se creó el dinero inicialmente, que es ayudar
a efectuar el trueque. Ayuda a crear riqueza, y no a destruirla como
las monedas oficiales, incentiva la cooperación y no la competencia.
Fue un sistema que se desarrolló en la crisis de Argentina aunque ya
hubo experiencias anteriores (Ya en 1694 un consejero del rey Luis XIV
escribía que para que un país sea rico no es necesario mucho dinero,
sino que el mercado fluya permanentemente, sin alentar el ahorro.
Después en 1930, Silvio Gesel creó la teoría de funcionamiento de
estas monedas). En Argentina funcionó bien durante 15 años, y se vino
abajo en sólo 15 días por culpa de un grupo o un municipio que al
falsificar la moneda hizo perder la confianza. Para protegerse de este
peligro en el sistema de Brasil han establecido la paridad con el
real, o sea una moneda comunitaria (palma, par, bem...) vale lo mismo
que un real. El banco además da prestamos en palmas o reales, en
palmas no cobra intereses. El objetivo es que crezca con la ayuda de
los pobres, son los pobres que se ayudan entre sí. Ahora sólo hay unos
50.000 palmas circulando en el barrio, pero según Joaquim dice, no es
sólo la cantidad que hay que mirar sino la circulación.

El banco está en la sede de la asociación de moradores del barrio, y
ésta es sólo una de las iniciativas que han tenido desde el 73. En esa
fecha el gobierno de la dictadura decidió desalojar a familias pobres
de pescadores de la zona costera de Fortaleza donde quería construir y
especular. Llevó a las familias en varios camiones y los abandonó
cerca del que era entonces el basurero de la ciudad, en el campo sin
indemnización, sin casas, sin electricidad, sin agua potable, sin
alcantarillado, sin nada de nada. La gente supo organizarse para
reclamar servicios y construir ellos mismos sus casas y un canal de
drenaje, ahora tienen una radio comunitaria, una escuela de circo, una
guardería, una empresa de ropa, de productos de limpieza, una banda de
música, etc.

Sólo entrar en el banco impresiona, hay una tienda de productos
fabricados en el barrio, un gran retrato del Che, los talleres de
costura y productos de limpieza y las oficinas donde encontré a un
vasco que está aquí con un programa de cooperación de una ong. Uno
puede moverse tranquilamente por dentro, sólo hay un vigilante armado
junto al cajero del BB (en reales, claro) Bueno termino, podéis leer
más aquí:

http://www.youtube.com/watch?v=h8YLFKr7lZs&feature=related

http://www.economiasolidaria.org/noticias/monedas_sociales_crecen_y_fortalecen_las_economias_locales_en_todo_el_pais

20100630

REVERBERAÇÕES 2010 - 4º EDIÇÃO



REVERBERAÇÕES acontece a cada 2anos, desde 2004.

Mostra de videos CIRCUITOS COMPARTILHADOS, encontros para o MAPA SOBRE RUPTURA e TRANSFORMAÇÃO, exposição do ACERVO CORO, entre outras atividades!

Festival de Cultura Colaborativa, com foco em arte, ativismo e processos coletivos de trabalho e criação.


FAÇA SUA INSCRIÇÃO GRATUITA PELO SITE:


Cultura Colaborativa baseia-se no conceito de que o fazer criativo se dá pela informação e conhecimento livre e compartilhado. Trata-se de um encontro aberto e participativo, que articula e agrega diferentes profissionais que trabalham com novas metodologias, processos coletivos de criação e/ou iniciativas culturais colaborativas atuantes no Brasil e no exterior. 







O Reverberações agrega princípios como: colaboração, autogestão, autonomia e inter-independência na produção atual das artes visuais e cultura brasileira. Isso prevê a arte também em relacionamento com a ecologia, política, questões sociais, economicas e de trabalho, entre outros.











De: 7 a 10 de julho de 2010.






Gratuito!






local: Espaço Matilha Cultural






Rua Rêgo Freitas, 542 - República - SP













Design Cultural e Realização: Nexo Cultural Agencia de Design Cultural e Sustentabilidade





















20100414

Heyk Pimenta

O artista profissional para sê-lo tem que conhecer quantos arcabouços instrumentais? 1 - O de ser artista, conhecer técnica e poéticas que envolvam seu ofício de criar lugares mentais e categorias de pensamento, objetos de contemplação estética e de reflexão, o artista tem que ser um atualizador de potencialidades virtuais. 2 – O de ser projetólogo, pelo advento nos últimos vinte anos de um mecanismo de financiamento à arte que tem cara de mecenato, mas no fim a financia com dinheiro público e que exige justificativas, contrapartidas, objetivos e apresentações em um novo idioma, o da projetologia. 3 - O de relações públicas, deverá ter boa relação com captadores de recurso, advogados e contadores, e claro, marqueteiros das empresas, que no papel são as, financiadoras da arte no Brasil. Nenhum desses caras citados tem qualquer coisa a ver com o mundo da arte, porém se colocam como intermediários instrumentais para a viabilização dos processos artísticos, sim cobram pedágio, e acredite eles e não os artistas foram os que mais lucraram com esse mecanismo que vem junto com a democracia no Brasil, recente. 4 – O de professor, ainda assim: sabendo ser artista, projetólogo, relações públicas, o artista não paga suas contas na íntegra, e precisa dar aulas: de auto cad, de dança, de violão, oficina de poesia, pintura, edição de vídeos, e aí cumpre ainda um outro papel: o de formador de público crítico ou interessado no mínimo, para contemplar as artes que ele, o artista desenvolve, mesmo que esse aluno não venha a ser assim tão artista quanto seu professor.

O artista então, mesmo formando alguns interessados no ofício acaba sendo além de tudo isso, público. Ele é a maior parcela presente no cinema de autor, nos espetáculos de teatro e dança contemporâneos, o único que lê autores vivos, o único que escuta música instrumental e experimental, o único que vai a galerias e assiste a performances. Logo, o artista se torna além do já exposto, o cliente final de todo o processo artístico. Pesquisa sua linguagem para desenvolvê-la e tem suas questões para com elas oferecer essas tais novas categorias, para isso bate projetos, projetos que nem o pagam bem, e nem formam público, então dá aulas para completar o orçamento e acaba criando aluninhos que vão vê-lo se apresentar, tudo isso para que o artista possa fazer arte. E no fim o artista na plateia olha o espetáculo do outro artista e pensa: esse cara não entendeu nada, com isso não vai tocar ninguém. Acho que outro ponto precisa ser incluso: 5 - o de interlocutor, dada a fragmentação da contemporaneidade; todos falam línguas outras e ninguém se entende, e nem se sente inquieto com as inquietações do outro.

Talvez essas novas já velhas e caducas condições para o exercício do ofício artístico sejam um jeito pra fomentar pesquisas artísticas em profundidade, pra formar olheiros pra arte, pra encher bolsos de advogados, para fazer o artista ir ver o amigo artista no seu espetáculo, mas acho que falta alguma coisa.

20100327

Exposição Lambe-lambe

Começa dia 28 março, domingo, as 10:30
Termina dia 27 de abril, as 17:50
Local: Quiosque 8 - Parque da Água Branca. Av. Francisco Matarazzo, 455.



O lambe-lambe é uma imagem essencialmente nômade. Daí resulta sua grande versatilidade e a desenvoltura com que transita entre espaço público e privado – característica que o coloca em posição singular e privilegiada, no contexto da reflexão artística contemporânea. Obras idênticas vão sendo transformadas pela cidade: em cada nova locação, signos urbanos interferem em seu conteúdo, sugerindo diferentes leituras. 

O lambe-lambe vem se tornando, cada vez mais, um campo fértil à experimentação gráfica, abarcando xilogravura, stencil, desenho, fotografia, tipografia e imagem digital. O laboratório dessa experimentação pode ser pensado como uma continuidade entre atelier – ou computador – e cidade. Nisso ele se diferencia daquelas manifestações de arte de rua cuja elaboração se dá, exclusivamente, no corpo-a-corpo físico com a metrópole. O processo de elaboração do lambe-lambe tem outra natureza, inclusive por que ele é concebido para um campo pré-determinado e restrito – a folha de papel. 

Na sequência de eventos que o Coletivo Água Branca vem promovendo, a ampliação de diálogos no âmbito da arte pública tem sido o foco central. É o que acontece, também, com a exposição LAMBE-LAMBE – mostra pensada como evento paralelo à comemoração do dia do graffiti. Nela colocamos em destaque a força da imagem gráfica concebida para o muro urbano – uma força que será potencializada, nesse projeto, pela diversidade de abordagens, realizadas por artistas de diferentes formações e procedências. Durante um mês, imagens nômades acampam no parque da Água Branca, interagindo entre si e propondo ao público uma reflexão sobre vida e arte na metrópole paulistana.


20100325

Coran Can por Nick Walker



A pintura acima foi feita no Quai de Valmy, no centro de Paris. É em resposta à decisão de Sarkozy de proibir a burka. 
 Nick: "É particularmente tenso em Paris, estão entre as eleições e a reação deve ser bastante forte. A polícia descobriu o grafite 30 minutos depois de ter sido concluído e não esperamos que ele continue a longo prazo". Depois de meses de disputas, o governo acredita estar a apenas alguns dias de ratificar a proibição.

20100324

Homenagem a Ozeas Duarte


27 de Março é o Dia do Graffiti.

E em comemoração haverá uma programação especial:

Evento de abertura, dia 26 março, a partir das 19h.
Local: Ação Educativa  (Espaço Cultural Periferia no Centro)
Rua General Jardim 660 - Vila Buarque. ENTRADA FRANCA.


INTERVENÇÕES NA CIDADE

Dia 27 de março
Rua Maria Borba e entorno - Vila Buarque

Dia 28 março
Rua Santo Antônio - Bixiga (DGT Filmes)
Quiosque 8 - Parque da Água Branca



20100323

Atack a mural: OSGEMEOS, NUNCA, NINA, Finok, e Zefix

"R$ 200.000 em Maquiagem e a Cidade em Calamidade" foi a frase pichada, no dia 18 março, no mural que os grafiteiros OsGemeos, Nunca, Nina, Finok e Zefix pintaram na Avenida 23 de maio.



A prefeitura de São Paulo gastou no painel R$ 200 mil reais entre gastos com tinta e cachê para os grafiteiros (30 mil reais para cada), sem contar o gasto com verniz anti pixação que facilitou a limpeza do muro, removendo os pixos em cinco horas após a ação, na mesma madrugada a prefeitura mobilizou uma equipe com dois guindastes para limpar o painel.


Há quem compare a agilidade da prefeitura para apagar a pichação no mural ao ocorrido no Jardim Pantanal, bairro pobre da Zona Leste, em que o Prefeito Kassab demorou mais de um mês para tomar uma providência em relação às enchentes que o bairro sofreu e continua sofrendo, sempre que chove. Sem contar as várias outras necessidades que a cidade tem e demoram para ser atendidas ou não o são.

A discussão também ocorre no âmbito do grafite, Cripta Djan:


"Desde o nosso primeiro ataque, o propósito foi o de resgatar o lado contestador da Pixação que estava perdido e inserir o movimento em uma discussão no meio artístico, começamos pelo meio acadêmico que acabou rejeitando a tese de RAFAEL PIXO BOMB que defendeu em seus quatro anos de estudos na Faculdade de Belas Artes, a Pixação, como forma de expressão artística.



A Galeria Choque Cultural sempre disse ser a única representante da arte de Rua do Brasil, e que não tinha preconceitos com nenhum tipo de expressão urbana, então demos a eles uma verdadeira exposição de Pixação dentro do contesto do movimento que é a ilegalidade, a resposta deles foi prestar uma queixa crime na policia. 


A Bienal foi um convite da própria curadoria que declarou que a Bienal daquele ano (Em vivo contato) estava aberta para intervenções urbanas, e a resposta deles foi mandar a Pixadora Caroline Piveta da Motta para cadeia.

Os atropelos aos painéis de Grafites autorizados e financiados e uma cobrança a conduta dos Grafiteiros que se renderam ao sistema e assassinaram o espírito marginal do Graffiti, pois o verdadeiro Graffiti nasceu na ilegalidade e sempre se apropriava de espaços públicos de forma ilegal, alem disso o Graffiti passou a ser usado como antídoto contra a Pixação, já que os donos dos muros empresários e Governantes perceberam que locais Grafitados não eram pixados."




Veja fotos do grafite e da pichação:



20100321

Vídeo Intervenção Privadas - Coletivo HUNNO

http://www.youtube.com/watch?v=Gez4l136KX0

Montar com vasos sanitários encontrados em caçambas de lixo, a imagem de uma flor. Cada vaso uma pétala. O miolo da flor, um carretel de fio contendo fotos das privadas nas caçambas de lixo.
Dentro das privadas serão plantadas hortaliças (hortelã, salvia, arruda, alecrim, orégano).

Objetivo:
Refletir sobre a reciclagem, que se fala muito e se faz, realmente, muito pouco. E trabalhar com a troca de sentidos, estes criados e adquiridos pela sociedade.
Será que você comeria uma hortaliça plantada em um vaso sanitário, vaso este que você mesmo descartou no lixo? 



“Um ato consciente de uma vida deliberadamente bela”. Objetivo é TRANSFORMAÇÃO.

 Hakim Beys, autor de Caos: Terrorismo poético & outros crimes exemplares.

A Intervenção das privadas buscou nesse livro a inspiração para criar novas associações imagéticas, uma troca de sentidos e de sentidos de objetos. As privadas deixaram de ter sua função usual, para alojar vidas e formar uma nova imagem, uma flor. Por sua vez, as hortaliças (comestíveis) estão plantadas em vasos sanitários, lugares estes, que costumamos eliminar o que comemos. Há uma liberdade de sentidos e de sentir.

“O Caos nunca morreu”

20100203

Galeria Bijari - Acervo Mariah Leick

Arte no Feminino Plural e Galeria BijaRi convidam para a exposição do Acervo Mariah Leick. São obras de diversos artistas reunidos para celebrar a trajetória da Mariah, marcada por intensa atividade em projetos de resistência cultural e inclusão social junto aos movimentos sem-teto, feministas, de prostitutas, pela saúde pública, por um centro vivo e uma cidade efetivamente para todos.

A iniciativa é uma estratégia para arrecadar fundos e contribuir com Mariah em sua dura batalha contra o câncer. A exposição do acervo, a primeira na Galeria BijaRi, é uma oportunidade de reencontros, uma maneira de reconhecer os esforços de quem muito nos inspira e um jeito de contribuir com quem neste momento precisa de cuidados médicos e não pode trabalhar para cobrir suas despesas pessoais.

Somos gratos à Mariah por ter iniciado, em 2003, um processo de encontros transformadores dentro da ocupação Prestes Maia e pelo que significou para nós artistas, para os militantes, para as famílias sem-teto - e sobretudo para esta cidade - o desenvolvimento de uma grande mobilização artística e ativista que foi chamada Integração Sem Posse.
Faremos uma festa porque Mariah é alegria, provocação e irreverência. Por isto, no dia 07/02 teremos música, performances, comidas e bebidas, além de muita arte a preços acessíveis. Todo o valor arrecadado será revertido para o tratamento e despesas da Mariah.



Blog com informações e obras: 

http://artefemininoplural.blogspot.com/


Galeria Bijari:

Rua Padre João Gonçalves, 81 - Vila Madalena - São Paulo 

20100121

TUBO Arte Atack



Gabriel Rampone, apelidado como Turtle, faz com canetinha e muita expressividade, Tubos. Geralmente são usados para guardar projetos, mas a proposta é reutilizar de outras formas.
Já vi pessoas usando como luminária, outras como vaso de planta, aí depende da sua criatividade.





Formato:




Email para contato: gabrielrampone@gmail.com